Queridas amigas (todas) e em especial, Ivete e Sônia:Não dá vontade de comer estas delícias? Se alguém ficou com água na boca, vai entender o dilema pelo qual passei naquele dia que ganhei um e fiquei em dúvida se comia ou dava para o pai, que também adora! rss... A foto veio da artista e ¨produtora¨, Ivete. Este lindo pé é lá de sua casa-chácara. Mas quero que a Sônia olhe bem e pense bem se já conhecia a fruta. E aí? Sônia, um dia, quando eu estiver mais recuperada e puder sair da redoma, vamos passear na Ivete? Podemos Ivete? rsss...
Continuo me recuperando, dia após dia. Já estou com uma carinha bem melhor, comendo um pouco melhor, reagindo bem a tanta loucura. Tem uma coisa que ainda reclamo: minha boca. Que negócio mais difícil de melhorar! A sensação é de queimada; sabem quando tomamos um líquido muito quente e machucamos a língua, a gengiva, o céu da boca? É assim que sinto. Assim talvez vcs entendam a dificuldade para comer e o meu peso atual no mínimo que já cheguei depois de adulta, mesmo há quase um mês da pega da medula. Mas tá tudo dentro do esperado, a médica sempre me tranquiliza. Na última consulta, semana passada, ela me disse que correrão ainda semanas, meses, prá eu voltar a um estado e peso mais normal. O cansaço também continua companheiro, mas já estive bem pior.
Recebi este recado de uma amiga que conheci aqui pela internet, que me deixou bem mais tranquila. "Oi querida, dia 15 fará 9 meses de transplante (feito em agosto/2007). Comecei a ficar 0 bala em novembro, dps do probleminha do fígado. mas o seu é muito recente. Comemore dia após dia; antes eu pensava assim (pós transplante): Qdo será que vou acordar e passar o dia normal, normal, sem sentir indisposição, cansaço etc?? Graças a Deus, me sinto assm, acabei de chegar da aula de pintura! Tô me achando...rs...bjs querida....boa recuperação"..
Posso reclamar de alguma coisa, depois desta mensagem tranquilizadora? Só tenho que agradecer a Deus pois sai com pouquíssimas sequelas. Até o meu fígado que andava meio estressado, baixou a bola. O intestino é que andou assustando, mas já voltou ao normal. Esta minha amiga, precisou ainda ficar internada quase dois meses pós-transplante, prá cuidar do fígado... E podem acreditar: ainda não fez um mês da pega da medula! Tenho mesmo é que comemorar...
Ontem, dia das mães, consegui exercer melhor o meu papel. Levantei animada com o beijo dos filhos maravilhosos, ganhei um presente lindo para a próxima saída (me querem bem produzida, livre dos agasalhos e chinelos atuais...rs..), e principalmente, tive a felicidade de dar um beijo bem gostoso e um abraço quase apertado (eu e ela estamos fraquinhas...rs..), na minha mãe.
Recebi este recado de uma amiga que conheci aqui pela internet, que me deixou bem mais tranquila. "Oi querida, dia 15 fará 9 meses de transplante (feito em agosto/2007). Comecei a ficar 0 bala em novembro, dps do probleminha do fígado. mas o seu é muito recente. Comemore dia após dia; antes eu pensava assim (pós transplante): Qdo será que vou acordar e passar o dia normal, normal, sem sentir indisposição, cansaço etc?? Graças a Deus, me sinto assm, acabei de chegar da aula de pintura! Tô me achando...rs...bjs querida....boa recuperação"..
Posso reclamar de alguma coisa, depois desta mensagem tranquilizadora? Só tenho que agradecer a Deus pois sai com pouquíssimas sequelas. Até o meu fígado que andava meio estressado, baixou a bola. O intestino é que andou assustando, mas já voltou ao normal. Esta minha amiga, precisou ainda ficar internada quase dois meses pós-transplante, prá cuidar do fígado... E podem acreditar: ainda não fez um mês da pega da medula! Tenho mesmo é que comemorar...
Ontem, dia das mães, consegui exercer melhor o meu papel. Levantei animada com o beijo dos filhos maravilhosos, ganhei um presente lindo para a próxima saída (me querem bem produzida, livre dos agasalhos e chinelos atuais...rs..), e principalmente, tive a felicidade de dar um beijo bem gostoso e um abraço quase apertado (eu e ela estamos fraquinhas...rs..), na minha mãe.
Sabem o que isto significa? Ter mãe é viver antecipadamente no paraíso. É ter uma amostra do céu; ser abençoada todos os dias e ter certeza de que se precisa reagir rapidinho em qualquer situação adversa porque a preocupação dela (e do pai) é a pior possível... Consegui dizer a ela do meu amor e da felicidade em comemorar ao lado dela, nós duas mães, mais uma vez. Imaginei quantas pessoas queriam ter esta oportunidade, quantas dariam tudo para dar um beijo e afagá-la nem que fosse só por um minuto! Lembrei de amigos, primos, conhecidos. E a cada lembrança mais eu agradecia...
Então, do cambucá à mãe, divaguei.
Mas quero homenagear a todas as mães, porque ter filhos é algo indescritível, prá sempre. Mesmo que os filhos sejam eventualmente nossos cuidadores, ser mãe é arrepiar-se por uma gargalhada espontânea, um sorriso gostoso, um olhar trocado furtivamente, um ¨eu te amo, mãe¨, em meio a um abraço sem fim recheado de beijos e muita ternura... Pode ser do filho pequenininho ao filho grandão. Dos presentes que ganhava enquanto pequenos (lembram dos porta-canetas feitos com palitinhos de picolé, pintados com coraçoezinhos? dos livrinhos surpresas produzidos por eles? dos cartões desenhados com a letrinha que começava a se formar?).
Ah, jamais esquecerei de uma cena, num dia das mães talvez há mais de vinte anos: eu e o pai, fomos convidados para visitar uma exposição de desenhos feitos na escola de inglês, onde o Rodrigo estudava (devia ter uns cinco anos). Logo que entramos, com o Rodrigo bem ansioso, veio alguém ao nosso encontro e disse: ¨ah, mãe. Precisamos ver tua carinha quando identificares o desenho do teu filho¨. A tarefa dada para os pequeninhos era de desenhar algo que sua mãe jamais fosse esquecer, dar para ela através do desenho, um presente que ela gostasse demais e com certeza, iria usar...O dele foi tão original (este é o meu gatão...rs..) que chamou a atenção de todos. Eu já estava ficando arrepiada, o que será que ele havia desenhado???? Começamos a procurar (fazia parte do presente, descobrir o cartão dele) e fui vendo jóias, carros, perfumes, roupas, sapatos, até bonequinhas... Meu Deus, o que será que o meu gatinho tinha desenhado??? De repente, aparece um cartão com uma LARANJA (fruta), escrito com letras firmes ¨orange for mammy¨, do tamanho do papel! Abracei no ar o meu filhão, era este o presente que eu realmente amava, ele soube expressar o que eu gostava demais, ainda mais no mês de maio, época das melhores laranjas....A simplicidade do gesto, o amor que nos envolveu ainda mais, tudo isto será inesquecível! Ser mãe é isto, ser feliz porque ganhou uma laranja... Alguém que não é mãe consegue compreender?...
Tenho que contar dois presentes que ganhei da Ju e da Nanda, que também marcaram para a eternidade o que é ser mãe...Contarei depois, o texto já está longo...
Beijos, manas , amigas (e todas) mamães... Beijo, mãe, te amo!
Então, do cambucá à mãe, divaguei.
Mas quero homenagear a todas as mães, porque ter filhos é algo indescritível, prá sempre. Mesmo que os filhos sejam eventualmente nossos cuidadores, ser mãe é arrepiar-se por uma gargalhada espontânea, um sorriso gostoso, um olhar trocado furtivamente, um ¨eu te amo, mãe¨, em meio a um abraço sem fim recheado de beijos e muita ternura... Pode ser do filho pequenininho ao filho grandão. Dos presentes que ganhava enquanto pequenos (lembram dos porta-canetas feitos com palitinhos de picolé, pintados com coraçoezinhos? dos livrinhos surpresas produzidos por eles? dos cartões desenhados com a letrinha que começava a se formar?).
Ah, jamais esquecerei de uma cena, num dia das mães talvez há mais de vinte anos: eu e o pai, fomos convidados para visitar uma exposição de desenhos feitos na escola de inglês, onde o Rodrigo estudava (devia ter uns cinco anos). Logo que entramos, com o Rodrigo bem ansioso, veio alguém ao nosso encontro e disse: ¨ah, mãe. Precisamos ver tua carinha quando identificares o desenho do teu filho¨. A tarefa dada para os pequeninhos era de desenhar algo que sua mãe jamais fosse esquecer, dar para ela através do desenho, um presente que ela gostasse demais e com certeza, iria usar...O dele foi tão original (este é o meu gatão...rs..) que chamou a atenção de todos. Eu já estava ficando arrepiada, o que será que ele havia desenhado???? Começamos a procurar (fazia parte do presente, descobrir o cartão dele) e fui vendo jóias, carros, perfumes, roupas, sapatos, até bonequinhas... Meu Deus, o que será que o meu gatinho tinha desenhado??? De repente, aparece um cartão com uma LARANJA (fruta), escrito com letras firmes ¨orange for mammy¨, do tamanho do papel! Abracei no ar o meu filhão, era este o presente que eu realmente amava, ele soube expressar o que eu gostava demais, ainda mais no mês de maio, época das melhores laranjas....A simplicidade do gesto, o amor que nos envolveu ainda mais, tudo isto será inesquecível! Ser mãe é isto, ser feliz porque ganhou uma laranja... Alguém que não é mãe consegue compreender?...
Tenho que contar dois presentes que ganhei da Ju e da Nanda, que também marcaram para a eternidade o que é ser mãe...Contarei depois, o texto já está longo...
Beijos, manas , amigas (e todas) mamães... Beijo, mãe, te amo!
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2 comentários:
Oi amada.
Acabei de ler teu blog.Q bom q já sei q estás ficando ótima mesmo;aliás;nós duas qd começamos a falar ñ paramos mais é sinal q tudo tá indo de vento em polpa kkk(ainda bem né)Qto aos cambucás poderemos convidar o clube das Lulus pra vir aq tomar um café na sombra do cambucazeiro.
Q tal?Mas vamos esperar por ti,nossa chefa.Enquanto isso
continuamos rezando pra ti melhorares o mais rápido possível Beijocas pra ti minha amiga.Te amo mto.
Minha doce Lê.
Conheci os cambucás por foto. Preciso conhecer o cheiro prá ver se a reconheço. Que são bonitas e apetitosas, isto não tenho dúvida.
Entender tua indecisão entre dar e ficar com o presente... compreensível, ainda mais se tratando de pai. Com certeza absoluta aceitarei o convite para conhecer o pomar da Ivete. Espera só tu ficar melhorzinha...
Te falei do bichindo do "ram ram" que veio me visitar? Ontem resolveu aparecer na forma de renite alérgica ou gripe. Sei lá. Ainda bem que não fui te visitar. Visse? É este o receio que temos. Por enquanto, vamos continuar pecando (não te visitando) pelo excesso de zelo e porque gostamos demais de ti. "Quem ama - cuida!"
Beijinhos amada. Fica com Deus!
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