Boa tarde, amigos:
Hoje é um dia mais que especial em minha vida. Faz 25 anos que tive a graça de receber nos meus braços, o primeiro filho, Rodrigo. Amado demais, fugiu à programação me deixando de cabelo em pé quando suspeitei (é, já tive cabelos...rs), que estava grávida, em pleno mês de agosto de 2002. Arrisco até a data, dia 16. Eu fazia o penúltimo ano de Psicologia e o pai, o internato de Medicina. Época difícil, tudo era contado pois nossa vida profissional ainda se desenhava. Mas não se usava camisinha ..rs..
Mesmo assim, quando a notícia foi confirmada, parecia que eu gerava um rei. Todas as atenções se voltaram para a primeira barriga de grávida da minha família, minhas irmãs e pais se desdobravam para dar as roupinhas, brinquedos, carrinhos, e o que eu imaginasse de desejo...rs... Meus pais, viraram avós pela primeira vez, eu MÃE integralmente! E a Bea, super madrinha? Nossa, ela ainda uma menina, acordava lá no Itambé onde morávamos para me ajudar, todos os dias. Temos muitas histórias, meu gatinho...
Só tenho que reconhecer que no dia 10.05.83, às 23,50 hs, pelas máos da dra. Kazue, recebi este presentão. Sou capaz de descrever muitas coisas que aconteceram naquele dia, desde a hora que acordei até o nascimento. Tinha me preparado com yoga, curso de preparação para o parto, boa alimentação e muita vontade de que ele viesse logo. Mas precisou ser cesárea, afinal nunca tive dilatação maior que 2. Gravidez tranqüila, ganhei apenas seis quilos e meio de peso (e náo digam que eu náo comia, porque comia dentro do meu limite e esta questáo de peso sempre foi assim - nunca engordei muito), fiz dois (de três) estágios curriculares com boas notas, graças a Deus; e amava muito o meu entáo marido.
Pai exemplar, fazia do filho o seu mascote. Examinava tudo, treinando o começo de sua carreira de Pediatra. Dava gosto vê-lo curtir o filho, desde o primeiro dia. Jamais esquecerei o primeiro banho, os cuidados integrais. Um dia, arrisquei até a perguntar se havia alguma cadeira na Medicina ensinando estes cuidados...rs.. Nunca poderei reclamar do pai que meus filhos tiveram enquanto crianças, era o grande pai...Hoje, cada um segue seus caminhos, ele lá, nós aqui. Ele escolheu este caminho mas continua assistindo seus filhos, da melhor maneira que consegue. Coisas inimagináveis foram acontecendo e transformando o grande pai num pai mais ausente (fisicamente). Mas como a configuração familiar atual, em todo mundo, mudou, também mudamos. As consequências disto veremos mais à frente e assumiremos, cada um, os nossos limites..
Mas a vida segue...
Comparando agosto de 1982, quando mesmo em meio a um grande susto-surpresa, tive a notícia da gravidez e fiquei deslumbrada, assustada, mas muito , muito feliz, com agosto de 2007, quando recebi a pior notícia que algum médico pode dar ao seu paciente, de uma doença gravíssima, leucemia, fico ainda mais pensativa. A vida é uma sucessão de histórias, emoções, surpresas, e um caminho que por mais que planejemos, nunca sairá como o plano diretor...rs.. Mas, depois dos sustos , das notícias que viram nossas vidas de pernas para o ar, vem de volta o bom tempo! E hoje, quase nove meses depois de ter entrado o tsunami desta história de dor e sofrimento por qual passei e agora me livro, dia após dia, estou comemorando o nascimento do meu Rodrigo, 25 vezes!
Obrigado, meu Deus...
Hoje é um dia mais que especial em minha vida. Faz 25 anos que tive a graça de receber nos meus braços, o primeiro filho, Rodrigo. Amado demais, fugiu à programação me deixando de cabelo em pé quando suspeitei (é, já tive cabelos...rs), que estava grávida, em pleno mês de agosto de 2002. Arrisco até a data, dia 16. Eu fazia o penúltimo ano de Psicologia e o pai, o internato de Medicina. Época difícil, tudo era contado pois nossa vida profissional ainda se desenhava. Mas não se usava camisinha ..rs..
Mesmo assim, quando a notícia foi confirmada, parecia que eu gerava um rei. Todas as atenções se voltaram para a primeira barriga de grávida da minha família, minhas irmãs e pais se desdobravam para dar as roupinhas, brinquedos, carrinhos, e o que eu imaginasse de desejo...rs... Meus pais, viraram avós pela primeira vez, eu MÃE integralmente! E a Bea, super madrinha? Nossa, ela ainda uma menina, acordava lá no Itambé onde morávamos para me ajudar, todos os dias. Temos muitas histórias, meu gatinho...
Só tenho que reconhecer que no dia 10.05.83, às 23,50 hs, pelas máos da dra. Kazue, recebi este presentão. Sou capaz de descrever muitas coisas que aconteceram naquele dia, desde a hora que acordei até o nascimento. Tinha me preparado com yoga, curso de preparação para o parto, boa alimentação e muita vontade de que ele viesse logo. Mas precisou ser cesárea, afinal nunca tive dilatação maior que 2. Gravidez tranqüila, ganhei apenas seis quilos e meio de peso (e náo digam que eu náo comia, porque comia dentro do meu limite e esta questáo de peso sempre foi assim - nunca engordei muito), fiz dois (de três) estágios curriculares com boas notas, graças a Deus; e amava muito o meu entáo marido.
Pai exemplar, fazia do filho o seu mascote. Examinava tudo, treinando o começo de sua carreira de Pediatra. Dava gosto vê-lo curtir o filho, desde o primeiro dia. Jamais esquecerei o primeiro banho, os cuidados integrais. Um dia, arrisquei até a perguntar se havia alguma cadeira na Medicina ensinando estes cuidados...rs.. Nunca poderei reclamar do pai que meus filhos tiveram enquanto crianças, era o grande pai...Hoje, cada um segue seus caminhos, ele lá, nós aqui. Ele escolheu este caminho mas continua assistindo seus filhos, da melhor maneira que consegue. Coisas inimagináveis foram acontecendo e transformando o grande pai num pai mais ausente (fisicamente). Mas como a configuração familiar atual, em todo mundo, mudou, também mudamos. As consequências disto veremos mais à frente e assumiremos, cada um, os nossos limites..
Mas a vida segue...
Comparando agosto de 1982, quando mesmo em meio a um grande susto-surpresa, tive a notícia da gravidez e fiquei deslumbrada, assustada, mas muito , muito feliz, com agosto de 2007, quando recebi a pior notícia que algum médico pode dar ao seu paciente, de uma doença gravíssima, leucemia, fico ainda mais pensativa. A vida é uma sucessão de histórias, emoções, surpresas, e um caminho que por mais que planejemos, nunca sairá como o plano diretor...rs.. Mas, depois dos sustos , das notícias que viram nossas vidas de pernas para o ar, vem de volta o bom tempo! E hoje, quase nove meses depois de ter entrado o tsunami desta história de dor e sofrimento por qual passei e agora me livro, dia após dia, estou comemorando o nascimento do meu Rodrigo, 25 vezes!
Obrigado, meu Deus...
Um comentário:
Minha doce Lê.
São sei se sorrio ou se choro!
Como decidir? Escreves com tanto amor, tanta sinceridade, que me transporto e vivo tua personagem.
Fazendo dos momentos alegres.... só alegria...
Fazendos dos momentos tristes....
pura emoção.... mas, tens o dom de fazer com que vivenciamos o
passado... muito longíquo.... parecendo até ficção...
Então descubro que foi real, que foi vivenciado... Tens o dom e nasceste prá escrever.
Será tua nova atividade? Espero que sim. Beijos amada. Feliz dia das mães,dos país, dos filhos, dos amigos presentes e dos virtuais, dos parents e dos ausentes por vontade própria ou Divina.
Te adoro D+++++.
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